Versão brasileira do Le Monde Diplomatique chega às bancas

Veículo contribui para a pluralidade da cobertura midiática. Edição de agosto, traz entrevista com o lingüista norte-americano Noam Chomsky.

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Veículo contribui para a pluralidade da cobertura midiática. Edição de agosto, traz entrevista com o lingüista norte-americano Noam Chomsky.

Por Redação

O Le Monde Diplomatique Brasil chega às bancas nesta semana com entrevista com o lingüista norte-americano Noam Chomsky. O lançamento de um veículo como este contribui para a pluralidade da cobertura midiática.

Na entrevista, Chomsky descreve os mecanismos por meio dos quais a mídia procura construir consensos que reproduzem as lógicas do capitalismo. Ele nota, apoiado em uma profusão de dados sociológicos e históricos, que muitas vezes esta construção se faz contra o senso comum.

Além da matéria de capa, foram traduzidos do original francês autores como Armand Mattelart, Bernard Cassen, Pierre Lévy e o romancista inglês John Berger. Entre os temas debatidos estão o papel dos intelectuais na era da internet, os esforços da indústria farmacêutica para criar medicamentos que podem se tornar armas de guerra e a redescoberta das literaturas indianas.

A edição, conta ainda com artigos de colaboradores brasileiros, como José Tadeu Arantes, editor da versão impressa e entrevista Antanas Mokus, "O homem que reinventou Bogotá"; Roberto Kishinami, que traz subsídios para o debate sobre o etanol; Márcio Santili, num texto que debate as alternativas para a Amazônia; Ferréz, que faz uma crônica mordaz sobre a emergência da cultura das periferias, suas possibilidades e contradições e o próprio Sílvio Caccia Bava, que especula sobre a crise do neoliberalismo na América Latina.

O jornal francês mantém em diversos países edições com parte do conteúdo traduzido e parte com produção própria. No Brasil, as 40 páginas têm tiragem inicial é de 40 mil exemplares, vendidos a R$ 8,90 cada.