#Vetatudodilma: Ambientalistas fazem vigília contra Código Florestal

Presidenta Dilma Rousseff tem até esta sexta, 25, para decidir se veta ou não o texto aprovado na Câmara

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Presidenta Dilma Rousseff tem até esta sexta, 25, para decidir se veta ou não o texto aprovado na Câmara Por Maria Eduarda Carvalho Acontece hoje e amanhã, dias 24 e 25 de Maio a vigília pelo veto do novo Código Florestal. A ação é uma realização do Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, coalizão formada por cerca de 200 organizações da sociedade civil brasileira em parceria com o Circuito Fora do Eixo. O objetivo é agrupar todos os que apoiam a campanha de um último pedido à presidenta Dilma Rousseff pelo veto da lei. “Vamos usar, sim, nossos recursos naturais, mas de maneira sustentável. Ou seja, com o conhecimento, os cuidados e as técnicas que evitam sua destruição pura e simples. É mais do que hora de o País atualizar sua visão de desenvolvimento para incorporar essa atitude e essa visão sustentável em todas as suas dimensões”, defende o Manifesto do Comitê Nacional em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável sobre o uso consciente de recursos naturais e contra o novo Código Florestal. A programação da vigília começa às 14h desta quinta, 24, com uma campanha no twitter emplacando a hashtag #vetatudodilma. A partir das 15h e na sexta-feira, 25, apartir das 9h serão transmitidos debates presenciais em São Pauloe inserções ao vivo com convidados direto de Brasília. Todo o País poderá acompanhar por meio do sitewww.florestafazadiferenca.org.br. Para manter o pique de oito horas de programação, foram convidados ativistas, ambientalistas, artistas e demais interessados no assunto, para debater e entender a importância do veto integral ao código proposto. Entre eles estão: João Paulo Capobianco, presidente do conselho do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS); Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente e conselheira do IDS; Maria Cecilia Wey de Brito, secretária-geral do WWF-Brasil; Rebeca Lerer, da Matilha Cultural; Belloyanis Monteiro, da SOS Mata Atlântica; Tasso Azevedo, sócio-fundador do IDS; Marcio Astrini, do Greenpeace; Ivan Valente, deputado federal (PSOL-SP); Alexandra Reschke, secretária executiva IDS. Também vão participar os jornalistas: Heródoto Barbeiro; Renata Simões; Marina Person; Lino Bocchini, Paulina Chamorro; Carolina Stanisci e Ricardo Carvalho, que atuarão como âncora. Em Brasília, além dos debates, hoje às 18h, uma Serenata pelas Florestas vai reunir representantes de movimentos sociais, ONG’s e estudantes, na Praça dos Três Poderes, em frente ao Palácio do Planalto em um fim de tarde com músicos regionais e performances artísticas. O ato contará com um painel eletrônico que mostrará, ao vivo, as adesões à petição da Avaaz (http://www.avaaz.org/po/brasil_veta_dilma/?sbc), que já alcançou mais de 2 milhões de assinaturas contrárias ao código. A secretária-geral do WWF-Brasil, Maria Cecília Wey de Brito, salienta que também é importante pensar em ações para depois do veto: “Queremos ver o que a presidenta fará depois do veto integral – que esperamos que ela conceda. A gente quer saber o que ela vai colocar como proposta do governo, as estruturas, investimentos e quais as mudanças dentro dos ministérios envolvidos”. Sobre as propostas de organizações como a WWF para o governo, Maria Cecília explica que é importante prestar mais atenção no atual código: “É uma lei moderna com flexibilidade para pequenos agricultores, mas é preciso ser regulamentada”.