PM de Alckmin joga bombas para dispersar foliões na Praça Roosevelt

Com força desmedida e desnecessária, a PM de São Paulo cumpriu à risca o discurso repressivo do prefeito João Doria que, ao invés de organizar a festa, prefere reprimir, criminalizar e agredir os jovens. A mesma prática que toma com grafiteiros, artistas de rua, camelôs, pichadores, provando que o seu negócio mesmo é fazer festas para ricos.

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Com força desmedida e desnecessária, a PM de São Paulo cumpriu à risca o discurso repressivo do prefeito João Doria que, ao invés de organizar a festa, prefere reprimir, criminalizar e agredir os jovens. A mesma prática que toma com grafiteiros, artistas de rua, camelôs, pichadores, provando que o seu negócio mesmo é fazer festas para ricos. Da Redação com Informações do G1 Os tempos mudaram em São Paulo. O carnaval da capital que ganhou as ruas nos últimos anos tem sido reprimido nos diversos bairros onde se concentram os foliões depois da passagem dos blocos. Na noite desta quarta-feira (01), a Polícia Militar de Geraldo Alckmin jogou bombas de efeito moral para afastar os jovens que se encontravam na Praça Roosevelt, em torno das 0h. Com força desmedida e desnecessária, a PM de São Paulo cumpriu à risca o discurso repressivo do prefeito João Doria que, ao invés de organizar a festa, prefere reprimir, criminalizar e agredir os jovens. A mesma prática que toma com grafiteiros, artistas de rua, camelôs, pichadores, provando que o seu negócio mesmo é fazer festas para ricos. "A polícia chegou tacando gás lacrimogênio em todo mundo. O teatro fechou as portas e eu comecei a tossir como louca", contou Elaine Alves, que trabalha como atriz e estava no local no momento da ocorrência. "Quando o gás começou a chegar até as pessoas começou a correria. Contei dez bombas. As pessoas subiram a Rua Augusta, desceram a Rua Martins Fontes e a PM acabou com a festa", disse Alexandre Alencar, que trabalha como pedagogo e aproveitava as últimas horas de Carnaval. A Polícia Militar explicou em nota que foi chamada por moradores por causa do barulho e que ao chegar na praça, os foliões atiraram garrafas nos policiais. A PM disse ainda que por essa razão teve que conter os foliões, que duas viaturas foram danificadas e que ninguém foi preso. O problema foi que a polícia não orientou nem advertiu a maioria, de acordo com os foliões que estavam na praça. "Aconteceu do nada. Não ouvimos nenhuma indicação. Foi a coisa mais desnecessária que já vi", afirma Gustavo Durocher, que é gerente de marketing e presenciou a confusão. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) disse que, por se tratar de área residencial, o horário máximo permitido para barulho na região da Praça Roosevelt é 22 horas. Foto: Reprodução TV Globo