Bancada evangélica manda recado sobre CPMF para taxar igrejas: "Se repetir isso, ele cai"

Após exigirem que Bolsonaro fosse às redes sociais negar criação de nova CPMF, parlamentares da bancada evangélica ameaçaram o secretário da Receita

Bolsonaro em encontro com lideranças evangélicas (Divulgação)
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Após exigirem que Jair Bolsonaro (PSL) fosse às redes sociais desautorizar o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, sobre a criação de uma nova CPMF que pode incidir até mesmo no dízimo das igrejas, parlamentares da bancada evangélica fizeram ameaças ao chefe do fisco, dizendo que, caso ele repita a declaração, ele deixará o governo. "Se ele repetir isso mais umas três vezes, ele cai. O Cintra é meu companheiro dos tempos de deputado. Vou ligar para ele e falar: 'Ô, meu irmão, fica quieto aí'”, disse o deputado Lincoln Portela (PR/MG), que presidia a bancada evangélica até o mês passado. As informações são da coluna de Guilherma Amado, na revista Época. Segundo Portela, “As igrejas ensinam a ler, pagar imposto e trabalhar, chegam aonde o governo não chega”. Vice-líder do governo no Congresso, Marco Feliciano também provocou: “Com esse tipo de pessoas no governo, quem precisa de oposição?”