O Ministério Público Federal em Minas Gerais pediu, nesta quinta-feira (4) o arquivamento do inquérito que investiga possível participação de terceiros no episódio da facada dada no presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral de 2018.
“Não há respaldo à hipótese de que o delito pudesse ter sido praticado mediante pagamento”, afirma o Ministério Público Federal.
O pedido foi feito cerca de três semanas depois da Polícia Federal concluir, pela segunda vez, que Adélio Bispo agiu sozinho e sem mandantes na facada em Bolsonaro. "Até aqui, a investigação, marcada ininterruptamente pelo rigor técnico, demonstrou que Adélio Bispo de Oliveira atuou sozinho, por iniciativa própria", diz o inquérito da PF
O segundo inquérito investigou todo o material apreendido com Adélio Bispo, como um computador portátil, aparelhos celulares e documentos. Foram analisados 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos e 700 gigabytes de volume de dados de mídia, além de 1200 fotos.
Com informações da Folha de S. Paulo