Ex-ministra do Desenvolvimento diz que Bolsonaro promoveu "renda zero" durante a pandemia

Tereza Campello defendeu manutenção do Bolsa Família e apontou que Bolsonaro levou 40 milhões a ficarem sem renda

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A economista Tereza Campello, ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, criticou nesta sexta-feira (24) a implementação por parto do governo Bolsonaro do programa de auxílio emergencial, instituído pelo Congresso Nacional.

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Segundo Campello, governo dificultou o acesso ao benefício e fez uma gestão cheia "de erros, falhas e de corrupção", o que gerou um “programa renda zero”. "O governo deixou 40 milhões de pessoas sem renda alguma. E fechou 716 mil microempresas no país", declarou a ex-ministra em live com o senador Rogério Carvalho (PT-SE) e o vereador Eduardo Suplicy (PT-SP).

"Um monte de militar e rico, que não precisam, entre os beneficiados. E milhares de pobres que não conseguiram receber", completou.

Bolsa Família ampliado

A ministra também criticou o plano do governo Bolsonaro de acabar com o Bolsa Família para criar o "Renda Brasil". Segundo ela, acabar com o Bolsa Família seria um "temeridade"."Querem desmontar toda a estrutura articulada que permite o funcionamento de um programa barato e que funciona há 17 anos em todo o país", disse.

Mais cedo, Campello se juntou à reunião do Diretório Nacional do PT para apresentar o programa Mais Bolsa Família, que prevê a chegada do benefício a todos os trabalhadores cujas famílias têm renda per capita de R$ 600. O valor pago também seria aumentado.

O projeto será apresentado ao Congresso Nacional.

Com informações da Rede Brasil Atual e do site do PT