*Atualizada às 13h41 com informações da assessoria do deputado Paulo Pimenta
O militante Rodrigo Pilha deve deixar o Centro de Progressão Penitenciária nesta segunda-feira (12), em Brasília, para cumprir o regime semiaberto. A informação é do deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que aguarda a soltura do ativista ao lado da advogada dele, Desirée Gonçalves de Sousa, em frente ao presídio.
"Ele poderia já estar em casa. A prisão dele acabou sendo uma maneira [do presidente Jair Bolsonaro] mandar um recado para as pessoas", afirmou o parlamentar em transmissão ao vivo. Pilha está preso desde o dia 18 de março por estender uma faixa chamando Bolsonaro de genocida.
Paulo Pimenta e a jurista ainda aguardam a soltura de Pilha. Segundo a assessoria do deputado, a direção do presídio exige a carteira de identidade para liberar Pilha. No entanto, o documento foi entregue no dia da prisão à Polícia, que não sabe onde está. O militante teria apresentado a carteira de trabalho, com o registro no Sindicado dos Bancários, onde vai trabalhar, mas o documento não teria sido aceito pela administração penitenciária.
Na última terça-feira (6), o juiz Valter André de Lima Bueno Araújo, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal (VEP-DF), rejeitou um pedido de prisão domiciliar movido pela defesa do ativista e defendido pelo Ministério Público do Distrito Federal. Os advogados do militante, no entanto, conseguiram com que ele cumprisse regime semiaberto, para que pudesse trabalhar no período da manhã.
"A partir de hoje nós vamos trabalhar na defesa no sentido de conseguir a progressão dele, mas ele primeiro precisa iniciar o trabalho externo para a gente dar início à progressão do regime de semiaberto para o aberto", contou a advogada. Pilha é funcionário do Sindicato dos Bancários.