Jair Bolsonaro (Sem partido) saiu em defesa da médica Nise Yamaguchi, integrante do chamado "gabinete paralelo" que mentiu diversas vezes em seu depoimento à CPI do Genocídio nesta terça-feira (1º). Ao defender a oncologista, o presidente chamou os senadores de "covardes" e classificou a comissão como um "tribunal de exceção".
"Minha solidariedade à Dra Nise, médica e cientista com extenso currículo, que participou de um verdadeiro tribunal de exceção. É inadmissível que profissionais de saúde sejam tratados de forma tão covarde", tuitou.
Bolsonaro ainda voltou a repetir que "é preciso respeitar a autonomia médica" e atacou aqueles que discordam do uso de medicamentos sem comprovação científica contra a Covid-19 - como a cloroquina - dizendo que é "um grupo político que atua visando somente atacar o Governo".
"É preciso respeitar a autoridade e a autonomia médica. Médicos devem ter liberdade para salvar vidas e isso vem sendo ameaçado por um grupo político que atua visando somente atacar o Governo enquanto nega investigar desvios de recursos para o combate à pandemia".