O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) emitiu um comunicado neste domingo (29) onde acusa a revista Veja de ter deturpado e distorcido declarações dadas à publicação para causar intriga no comitê da campanha do PT e, consequentemente, atingir o ex-presidente Lula.
"A entrevista concedida por mim para a edição impressa e online da revista Veja, neste final de semana, foi objeto de grave distorção e descontextualização por parte da jornalista. Houve o objetivo claro de que criar divisões e intrigas na coordenação da campanha de Lula e, ao mesmo tempo, atingi-lo", declarou o senador.
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Em nota, o senador afirma que segue na coordenação da campanha de Lula à presidência. "Com muita honra, eu e meu partido integramos o Conselho Político da Campanha Lula/Alckmin. Estamos focados na mais importante tarefa de nossas vidas: reconstruir o nosso país e a democracia brasileira. Para o cumprimento desse objetivo, a aliança que integramos é profícua, duradoura e à prova de tentativas de divisão".
A matéria, que é assinada pela jornalista Laryssa Borges, recebeu o seguinte título: "Nome forte da campanha de Lula, Randolfe é tratado com desdém por petistas", na linha fina da reportagem, a profissional afirma que "integrantes do partido não o perdoam por sua aproximação com a Lava-Jato".
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No geral, a entrevista de Rodrigues gira em torno da Lava-Jato, se ela acredita na inocência de Lula e se não seria "hipócrita" hoje o senador estar com Lula, visto que em 2005 ele rompeu com o PT por causa do chamado "Mensalão".
"Quando fui da ala mais à esquerda dentro do PT, havia uma crítica às concessões que o governo Lula fazia naquele momento. Mas mesmo quando rompi e me afastei do Lula via nele a maior liderança política que o Brasil já teve", disse Randolfe Rodrigues.