A jornalista Camila Marins, pré-candidata a deputada federal pelo PT do Rio de Janeiro, teve sua conta do Twitter bloqueada por ao menos 12 horas nesta quinta-feira (28). O motivo foi uma foto postada pela petista em que aparece com artistas fazendo o sinal de "L", em referência ao ex-presidente Lula (PT), e legendada como termos como "sapatão" e travesti.
“A dyva Marieta Severo fazendo o L com as sapatão e as travestis. Noite de pré-estreia do filme Aos Nossos Filhos com roteiro e atuação da querida, talentosa e generosa Laura Castro e roteiro de Maria de Medeiros. Assistam", diz a postagem que motivou a punição da rede social.
Segundo o Twitter, a conta de Camila Marins foi bloqueada devido à postagem em questão. Ao informar a ação, a rede social disse que os usuários "não podem promover violência contra outras pessoas, ameaçá-las ou assediá-las com base em raça, etnia, nacionalidade, orientação sexual, sexo identidade de gênero, religião, idade, deficiência ou doença séria".
A petista, então, recorreu e, após 12 horas de bloqueio, o Twitter reconheceu o erro e restabeleceu a conta. "O erro foi identificado e a conta foi restabelecida. Violações às regras do Twitter são comunicadas aos proprietários das contas, que podem recorrer por meio da Central de Ajuda", informou a rede social.
Censura?
Para Camila Marins, a punição imposta pelo Twitter, além de causar prejuízos à sua pré-campanha, já que sua conta ficou 12 horas fora do ar, é uma forma de censura.
"Hoje ao acessar a minha conta no twitter fui surpreendida com o aviso que feri as regras da plataforma. Tudo isso por usar uma única palavra: sapatão. Caro twitter, Sapatao não é ofensa e retirar a postagem da rede por conta disso é censura!", protestou a petista.