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Após encenações públicas de ataques mútuos durante a campanha eleitoral, o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Jair Bolsonaro (PSL) se encontram nesta quinta-feira (4) para articular estratégias para aprovação do pacote de maldades da reforma da Previdência no Congresso.
A informação foi confirmada pelo próprio Alckmin à repórter Thais Bilenky, na edição desta quarta-feira (3) da Folha de S.Paulo, que afirma ainda que o encontro faz parte do esforço de Bolsonaro para formar uma base aliada no Congresso.
Bolsonaro também marcou audiências com os presidentes do DEM, ACM Neto, do PP, Ciro Nogueira, do MDB, Romero Jucá, do PRB, Marcos Pereira, e do PSD, Gilberto Kassab.
Campanha
Geraldo Alckmin e o PSDB foram os principais prejudicados pela ascenção de Bolsonaro. Durante a campanha, o tucano desferiu ataques ao "candidato da bala", dizendo que "Bolsonaro e PT é a mesma coisa, corporativismo puro, não tem interesse público”.
A campanha de Alckmin pôs no ar vídeos mostrando o adversário xingando e empurrando mulheres. "Você gostaria de ser tratada deste jeito?", questionava a peça.
O hoje presidente respondeu em entrevistas e nas redes sociais, já que possuía ínfimo tempo de televisão. "Está o chuchu me atacando o tempo todo. Aquele cara acusado de roubar a merenda de nossos filhos", afirmou, citando a máfia da merenda, que levou políticos paulistas à prisão por suspeita de recebimento de propina.
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