Apesar de liderar a disputa pelo governo de SP, Doria é o mais rejeitado, diz Datafolha

De acordo com o Datafolha, 32% do eleitorado paulista não votaria em Doria de jeito nenhum

Doria. Foto: Secom
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Apesar de liderar a primeira pesquisa Datafolha depois do registro das candidaturas, com 25% das intenções de votos, o ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) é o que tem a maior rejeição, aponta levantamento do Datafolha. De acordo com o Datafolha, 32% do eleitorado paulista não votaria em Doria de jeito nenhum. Doria tem 25% das intenções de voto, seguido por Paulo Skaf (MDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo), com 20%. O atual governador, Márcio França (PSB), e Luiz Marinho (PT) estão empatados com 4%. Professora Lisete (PSOL) e Major Costa e Silva (DC) registraram 2%. O Datafolha aponta que 37% dos eleitores não têm candidato. Desse grupo, 26% pretendem votar em branco ou nulo e 11% estão indecisos. Na pergunta espontânea de intenção de voto, quando os nomes dos candidatos não são apresentados, Doria e Skaf também foram os mais lembrados, com 6% e 4%, respectivamente. Nesse caso, Marinho e França têm 1%. Brancos, nulos e nenhum chegam a 17%, e a parcela dos que não sabem, a 63%. Entre os mais ricos, Doria obtém maior vantagem sobre Skaf, com 38% a 21% e também entre os menos instruídos (22% a 13%). No interior do estado, o tucano tem 26%, contra 19% do emedebista. Na capital, porém, estão tecnicamente empatados —Doria com 23%, Skaf com 22%. Rejeição De acordo com o Datafolha, 32% do eleitorado paulista não votaria em Doria de jeito nenhum. Em seguida aparecem na lista Skaf (21%), Marinho (19%), França (15%) e Costa e Silva (14%). Uma parcela de 18% do eleitorado afirmou que votaria com certeza no candidato apoiado por Alckmin, 31% talvez votariam e 49% não votariam de jeito nenhum. A pesquisa também avaliou o governo de Márcio França. A gestão é boa ou ótima para 12%, regular para 44% e ruim ou péssima para 22%. Não opinaram 22%. França é mais bem avaliado no interior do que na capital (14% ante 9%). Leia a pesquisa na íntegra aqui