O procurador da Lava Jato em Curitiba, Deltan Dallagnol, rebateu às críticas da Procuradoria-geral da República (PGR) e afirmou nas redes sociais, na noite deste domingo (28), que deve existir independência no trabalho dos procuradores da força-tarefa, assim como ocorre com os demais membros do Ministério Público.
"Os procuradores que trabalham na Lava Jato têm os mesmos direitos, deveres e proteções dos demais membros do MP para assegurar um trabalho independente", afirmou o procurador no Twitter.
Resposta vem após a PGR assinar nota afirmando que a Lava Jato "não é um órgão autônomo e distinto do Ministério Público Federal (MPF), mas sim uma frente de investigação que deve obedecer a todos os princípios e normas internos da instituição".
A crise entre as instituições se agravou após visita do braço-direito de Augusto Aras, a subprocuradora Lindôra Araújo, aos procuradores no Paraná.
Em ofício, a Lava Jato afirmou que a visita de Araújo causou "diligência" ao tentar obter dados e informações sigilosas da operação sem "justificativa razoável".