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Em entrevista à Mônica Bergamo, na edição desta quarta-feira (13) da Folha de S.Paulo, o ex-deputado Jean Wyllys (PSol), que abriu mão do mandato de deputado federal e saiu do Brasil depois de receber ameaças de morte, disse que o maior "impacto" que sentiu ao receber a notícia da prisão dos PMs acusados pela morte de Marielle Franco "foi mostrar que eu estava certo ao sair do país”.
Segundo Jean, a prisão de acusados do assassinato de Marielle “mexeu muito” com ele. “Foi um dia dificílimo”, afirma.
Ele diz também que foi “enojante” ver o governador do Rio, Wilson Witzel, dar uma entrevista coletiva sobre a morte da vereadora.
Durante a campanha em 2018, Witzel participou de um ato ao lado de correligionários que quebraram uma placa de rua com o nome dela. “Marielle foi difamada pela mesma rede que o ajudou a se eleger. Ele e Jair Bolsonaro foram beneficiados”, diz Wyllys.
Para o ex-deputado, “é preciso entender a trama desse assassinato, é preciso saber se ela está conectada com o resultado das eleições”.
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