Aprovada lei que obriga escolas de Rondônia a hastearem bandeira do Brasil Imperial

Os movimentos monarquistas articularam a inclusão dos símbolos do Império em lei que já prevê a cerimônia cívica nas escolas

Escrito en POLÍTICA el
Os movimentos monarquistas articularam a inclusão dos símbolos do Império em lei que já prevê a cerimônia cívica nas escolas Da Redação* Uma lei estadual, aprovada no dia 12 de dezembro, obriga todas as 400 escolas de ensino fundamental e médio de Rondônia a realizar, nos dias letivos, cerimônia de hasteamento e arriamento das bandeiras do Brasil, do Brasil Imperial e a bandeira do estado, junto com a execução dos os hinos nacional, da Independência e estadual. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. O autor do projeto, deputado Lebrão (PMDB), afirma que a iniciativa tem o objetivo de criar o civismo entre os jovens. A justificativa para obrigar a inclusão da bandeira imperial no rol de pavilhões nas escolas é a comemoração do bicentenário da independência do Brasil, em 2022. “Considerando há (sic) falta de civismo por essa geração, que muitas vezes desconhece a própria letra do Hino Nacional. Somado o alto grau de violência que nossa sociedade passa, valores éticos e morais se perderam com o decorrer das décadas. Por todo exposto, e por ser um clamor quase unânime das famílias de bem de nosso querido estado, que na ânsia de voltar aos bons tempos do respeito e dos símbolos nacionais, como forma de demonstrar orgulho e respeito a nossa pátria é que apresentamos importante projeto a ser deliberado”, escreveu o deputado na justificativa. Os movimentos monarquistas articularam a inclusão dos símbolos do Império em lei que já prevê a cerimônia cívica nas escolas. O líder da Organização Império Brasil (OIB) em Rondônia, Uílian Martins, conta que os deputados que apoiaram o projeto – 20 dos 24 parlamentares, em votação em dois turnos – se sensibilizaram pela importância de os jovens conhecerem os hinos e símbolos cívicos. “O bicentenário da independência ocorre em cinco anos. No princípio o deputado ficou receoso, mas depois apoiou”, disse Martins. “A lei ajudará a contar a história da maneira certa. Os livros contam a história de maneira errada. Se fala da Monarquia, mas se omite muita coisa”, afirmou Peterson Freitas Inácio, um dos líderes do movimento monarquista em Rondônia. A expectativa é que o projeto seja publicado oficialmente no começo do ano que vem, pois agora a assembleia estadual entra em recesso. A lei foi aprovada em plenário em 5 de setembro, mas voltou com veto do governador Confúcio Moura (PMDB) no dia 28 de novembro. Na última terça-feira (12), o veto foi derrubado pelos deputados. *Com informações da Gazeta do Povo