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[caption id="attachment_126209" align="aligncenter" width="1000"] Barroso atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) do dia 12 de dezembro - Foto: Carlo Moura/SCO/STF[/caption]
A situação de Michel Temer começa a se complicar. O relator do inquérito que investiga o emedebista e a edição de um decreto de maio de 2017, que mudou regras de concessões para empresas portuárias, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorizou, em 15 de dezembro passado, a quebra de sigilo bancário e fiscal de vários investigados nesse caso. Barroso atendeu a um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) do dia 12 de dezembro. A notícia foi confirmada pela assessoria do órgão, que divulgou que foram quebrados os sigilos de pessoas físicas e empresas, sem nominá-las. Não é possível saber se Temer é um dos alvos da medida. As informações são de Reynaldo Turollo Jr., da Folha de S.Paulo.
Além do emedebista, são investigados no inquérito dos portos o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (MDB-PR), Antonio Celso Grecco e Ricardo Mesquita, dono e diretor da empresa portuária Rodrimar, respectivamente. Outro possível alvo da quebra de sigilo é João Baptista Lima Filho, coronel aposentado da PM paulista e amigo do emedebista. Embora ele não conste do rol de investigados, seu nome é citado diversas vezes em relatórios da Polícia Federal no inquérito. Temer é investigado por ter beneficiado, por meio de um decreto presidencial, a empresa Rodrimar.