Bolsonaro dá o exemplo: Flávio Dino e lateral do Flamengo são "xingados" de Paraíba

Após o presidente Jair Bolsonaro causar polêmica ao chamar nordestinos de "Paraíba", o exemplo foi seguido por aliados e pela milícia digital que o apoia

O piauiense Renê, do Flamengo, e Flávio Dino, governador do Maranhão (Montagem)
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Após o presidente Jair Bolsonaro causar polêmica ao se referir aos nordestinos como "Paraíba", foi a vez de seus seguidores e milícias virtuais aderirem ao exemplo do "mestre". Entre os alvos, o governador do Maranhão, Flávio Dino, maranhense, e o o lateral-esquerdo do Flamengo, Renê, piauiense. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo O ataque a Dino aconteceu nesta quinta-feira (25), durante palestra em café de Brasília. O governador, que iniciou sua fala dizendo que “a maior honraria” de sua vida foi o presidente Jair Bolsonaro ter classificado-o como “o pior” dos “governadores de paraíba”, ouviu de moradores da Asa Norte gritos com a expressão. Em reposta, agradeceu: “Obrigado, amigo. Sou ‘paraíba’ com muita honra”, disse, arrancando aplausos. https://twitter.com/GeorgMarques/status/1154521866024968192 A fala preconceituosa de Bolsonaro influenciou seguidores fora da esfera política. Segundo o Diário de Pernambuco, o lateral Renê, do Flamengo, recebeu uma enxurrada de mensagens preconceituosas no Twitter. Ao juntar os termos "Renê" e "Paraíba" se nota um comportamento xenofóbico de parte da torcida. O termo é comum no Rio de Janeiro para generalizar nordestinos, mas vinha tendo seu uso diminuído. Um exemplo é o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, ou Feira de São Cristóvão, que por muito tempo carregou o termo pejorativo, mas hoje é referida principalmente pelo bairro - São Cristóvão.