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Responsável pelo decreto baixado em janeiro que facilitou a posse de arma de fogo no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro levou seis horas para se pronunciar sobre o massacre em uma escola estadual de Suzano (SP). Efetuados por dois ex-estudantes, os disparos aleatórios deixaram 10 pessoas mortas, contando com os dois atiradores, que se suicidaram.
O ataque ocorreu por volta das 10h da manhã. Às 16h01, Bolsonaro tuitou: "Presto minhas condolências aos familiares das vítimas do desumano atendado ocorrido hoje na Escola Professor Raul Brasil, em Suzano, São Paulo. Uma monstruosidade e covardia sem tamanho. Que Deus conforte o coração de todos!".
Alinhado com o pai, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que até então também não havia comentado o assunto, fez uma postagem quase que simultânea à de Bolsonaro. "Meus sentimentos a todos os familiares das vítimas covardemente assassinadas no colégio em Suzano. Mais uma tragédia protagonizada por menor de idade e que atesta o fracasso do malfadado estatuto do desarmamento, ainda em vigor".
A Secretaria de Comunicação do Governo Federal, por volta das 15h30, divulgou uma nota oficial curta e genérica sobre o atentado em que lamenta as mortes e se coloca à disposição para ajudar na apuração dos fatos.
Confira a íntegra.
Mais uma vez, nosso país é abalado por uma grande tragédia.
O Governo Federal manifesta seu profundo pesar com os fatos ocorridos na cidade de Suzano, em São Paulo, apresentando suas condolências e sinceros sentimentos às famílias das vítimas de tão desumana ação.
Ao Estado de São Paulo, colocamos nosso total apoio para auxiliar na
apuração dos fatos.
Brasília-DF, 13 de março de 2019.
SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
*Matéria atualizada às 16h11 desta quarta-feira (13) para acréscimo de informações