Bolsonaro nos EUA: quando a diplomacia não dá certo têm as Forças Armadas. Vídeo

“O que eu sempre sonhei foi libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda. Um dos grandes inspiradores meus está aqui à minha direita, o professor Olavo de Carvalho”, disse

Foto: Alan Santos/Presidência da República
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O presidente Jair Bolsonaro declarou, em um jantar de conservadores, seu primeiro compromisso oficial nos EUA, na noite deste domingo (17), que “o Brasil caminhava para o socialismo, para o comunismo e quis a vontade de Deus, entendo dessa maneira, que dois milagres aconteceram, um é a minha vida e o outro é a eleição e essa missão que nos foi dada”, contou. Bolsonaro disse ainda, sob risos: “nós sabemos que quando a diplomacia não dá muito certo, na retaguarda têm as Forças Armadas. O caminho é sempre o mesmo. Sempre estamos juntos. Parece até que estamos de lados opostos, mas não, nós estamos do mesmo lado”, afirmou. Sobre o seu governo, o presidente disse que “o Brasil não é um terreno aberto onde nós pretendemos construir coisas para o nosso povo. Nós temos que desconstruir muita coisa, desfazer muita coisa para depois, então começarmos a fazer. Que eu sirva para que, pelo menos, eu possa ser um ponto de inflexão já estou muito feliz”, comentou. Durante o jantar, Bolsonaro se sentou à mesa entre Olavo de Carvalho e o ex-estrategista de Donald Trump, Steve Bannon. A ceia foi na residência do embaixador do Brasil em Washington, Sergio Amaral. “O que eu sempre sonhei foi libertar o Brasil da ideologia nefasta de esquerda. Um dos grandes inspiradores meus está aqui à minha direita, o professor Olavo de Carvalho, que é o inspirador de muitos jovens no Brasil. Em grande parte devemos a ele a revolução que estamos vivendo.” Bolsonaro lembrou ainda que quando resolveu se candidatar a presidente, “nem a minha esposa acreditava. A minha campanha foi em cima do preceito bíblico “Conhecereis a verdade que a verdade vos libertará”, lembrou.