Bolsonaro recua novamente e lança sétimo decreto de armas

Em novo decreto de armas, Bolsonaro retira pontos mais polêmicos, mas mantém possibilidade de compra de fuzis

Bolsonaro e a caneta Bic (Arquivo/PR)
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O presidente Jair Bols0naro publicou no Diário Oficial da União desta quarta-feira (26) uma nova edição do decreto de armas. Após críticas feitas sobre os três que foram apresentados na terça-feita (25), Bolsonaro elaborou um texto mais brando, sem a autorização do porte de armas para vinte categorias profissionais, mas com o fim na restrição de compra de fuzil. Buscando fugir das pressões que segue sofrendo por conta do decreto de armas, Bolsonaro voltou atrás mais uma vez, revogando um dos três decretos editados na terça-feira (25) e apresentando um texto geral que exclui a autorização de porte a vinte profissões, como guardas de trânsito, caminhoneiros, advogados, políticos eleitos e jornalistas que cubram a área de segurança pública. Segundo Francisco Leali, do O Globo, esse novo decreto também revogou a permissão para compra de até 5 mil munições para armas de uso permitido e até 1 mil munições para armas de uso restrito. Além disso, os militares que forem para a reserva não "herdarão" o direito ao porte de arma, como previa o texto anterior. Entre as continuidades, segue a possibilidade de compra de fuzis, antes tidos como arma de uso restrito das forças policiais. Além disso, a pauta defendida por colecionadores, que libera a importação de armas, mesmo quando há similar fabricado no Brasil, segue no texto.