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Uma ampla frente de movimentos progressistas da Argentina prepara uma grande manifestação contra Jair Bolsonaro (PSL) nesta quinta-feira (6), quando está marcado um encontro com o presidente argentino, Maurício Macri.
“Tememos que a reforma da Previdência que Bolsonaro quer fazer no Brasil estimule Macri a tornar a nossa ainda mais restrita. Bolsonaro é uma má influência para a Argentina e para a América Latina”, disse o legislador da cidade de Buenos Aires Gabriel Solano, dirigente do Partido Obrero, a repórter Sylvia Colombo, na edição desta terça-feira (4) da Folha de S.Paulo.
Além de organizações sociais, sindicatos e partidos de esquerda, participam do ato grupos de direitos humanos e de representantes de minorias, como as Mães da Praça de Maio e a Federação Argentina de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Trans, além de movimentos juvenis peronistas, como o La Cámpora e o Movimento Evita, e de sindicatos de trabalhadores, como os que integram a CTA (Central de Trabalhadores da Argentina).
A deputada Myriam Bregman, da Frente de Izquierda, disse que o ato também se solidarizará com “os estudantes do Brasil que saíram maciçamente às ruas para protestar contra os cortes na verba da educação”.
O ato ocorrerá ao longo do dia e deve começar com uma marcha que terá início na frente da Embaixada do Brasil e que culminará com uma concentração diante da chancelaria argentina.