Classificado como "capanga da milícia" pelo deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) durante audiência na Câmara nesta quarta-feira (12), o ministro da Justiça, Sergio Moro, foi às redes na manhã desta quinta-feira (13) dizer que não gosta de "jogo político" e reclamar dos parlamentares do PSOL, que não deram apoio ao seu "projeto anticrime".
"Não gosto deste jogo politico. Mas verdades precisam ser ditas. No projeto de lei anticrime, propusemos que milícias fossem qualificadas expressamente como organizações criminosas. Propusemos várias outras medidas contra crime organizado. O PSOL, de Freixo/Glauber, foi contra todas elas", disse o ministro, referindo-se ainda a Marcelo Freixo (PSOL-RJ).
Advogado criminalista e conselheiro do Human Rights Watch no Brasil, Augusto de Arruda Botelho, deu uma invertida no ministro em comentário na publicação. "As medidas eram panfletárias. Supostamente dirigidas ao “crime organizado”, mas atingindo o perfil de sempre: o pobre, negro e primário".