Ciro: "Interesses identitários não representam o interesse nacional"

Para o ex-ministro, "a esquerda antiga brasileira colidiu com a moral popular"

Reprodução/CNN Brasil
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O ex-ministro Ciro Gomes, candidato do PDT nas eleições de 2018, deu mais uma declaração polêmica em entrevista à rede CNN Brasil no último domingo (24). Ao criticar o PT, o pedetista disse que as pautas identitárias não representam o "interesse nacional" por "colidirem com a moral popular".

"Esquerda antiga brasileira que não entendeu nada colidiu com a moral popular", declarou. "Os traços sociológicos, econômicos, culturais e morais estão presentes de uma forma definitiva na vida brasileira. A velha esquerda, hegemonizada pelo petismo, que trocou a concepção de país por um culto à personalidade também está tomada de ódio do povo brasileiro. Quando se refugiam nessas agendas identitárias apenas dão o queixo para bater", afirmou o ex-ministro em entrevista.

"Não é que não sejam justas e devam ser patrocinadas, as mulheres são perseguidas mesmo, os negros são a parte mais vulnerável, os jovens são mais perseguidos, a comunidade LGBTQI sofre todo tipo de selvageria e eles têm que se ser protegidos, mas a soma desses interesses identitários não representam o interesse nacional. O interesse nacional é a chave", disse ainda.

Durante a entrevista, Ciro ainda disse que Lula "não está nada bem" e está com "ódio ao povo". "Lula tem uma igreja, e essa igreja se ele bater na mãe, xingar Jesus Cristo ou andar pelado na rua, vai relativizar. A vontade que eu tenho é deixar o Lula pra lá e cuidar da vida", declarou. Segundo ele, o petismo é o bolsonarismo de sinal trocado.

Ao comentar sobre a "ida a Paris" no segundo turno de 2018, Ciro disse que o fez para "não andar com bandido" e que o PT "faz fascismo".

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