Coco Bambu vai parar nos TT's como “o restaurante que celebrou as cem mil mortes de Bolsonaro”

Empresário serviu almoço para o presidente na quarta-feira (5). Restaurante foi alvo de boicote promovido nas redes, quando Brasil chegou aos 100 mil mortos pela Covid-19

Afrânio Barreira e Bolsonaro. Foto: Isac Nóbrega/PRCréditos: Redes Sociais
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Atualizada às 8h00 desta segunda-feira (10) com a informação de que o almoço foi servido na quarta-feira (5) a Bolsonaro - e não no sábado (8)

A rede de restaurantes Coco Bambu foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter e virou alvo de boicote a partir deste sábado (8), quando o Brasil chegou a marca de cem mil mortos pelo coronavírus. Na quarta-feira (5), os donos do restaurante serviram almoço para Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto.

O local passou a ser chamado pelos internautas como “o restaurante que celebrou as cem mil mortes de Bolsonaro”.

O almoço, de acordo com o Correio Braziliense, foi agendado pela deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), ex-líder do governo no Congresso Nacional, e amiga do presidente, que apresentou o empresário Afrânio Barreira a Bolsonaro.

"Nós não fomos reivindicar nada, apenas prestar nosso apoio ao governo e desejar boa sorte ao presidente para que consiga desenvolver um bom trabalho superando as dificuldades nesses tempos de pandemia", comentou Afrânio Bezerra, que entregou a Bolsonaro um exemplar do Anuário Coco Bambu, lançado este mês, com a descrição e fotos de todos os restaurantes.

O empresário cearense, que tem 45 unidades no Brasil, assim como o proprietário das lojas Havan, é bolsonarista convicto.

Veja abaixo as reações dos internautas:

https://twitter.com/PauloBa88656680/status/1292420540150484992
https://twitter.com/SuperTataLopes/status/1292438164964024320
https://twitter.com/TonnSippel/status/1292438471374708736
https://twitter.com/MarceloUchoa_/status/1291864820392898560
https://twitter.com/vishnathalia/status/1292436648802779136