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Após assumir interinamente a Presidência, durante viagem de Jair Bolsonaro à Índia, o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB) sancionou o decreto que cria uma reserva de mercado para militares aposentados, que podem atuar de forma voluntária - recebendo 30% de acréscimo na aposentadoria - em órgãos públicos do país, que tem 11,9 milhões de desempregados e outros 38,8 milhões de brasileiros que vivem na informalidade.
O decreto foi criado inicialmente por Jair Bolsonaro para contratar 7 mil militares para tentar reduzir a crise de atendido no Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), que acumula longas filas após a aprovação da reforma da Previdência.
No entanto, o texto publicado na noite desta quinta-feira (23) em edição extra do "Diário Oficial da União" prevê a atuação dos militares da caserna em qualquer órgão público, desde que haja um "chamamento" com aprovação prévia dos ministérios da Defesa e da Economia.
O prazo máximo de convocação desses militares é de quatro anos. Passado esse prazo, o órgão não pode renovar contrato com aqueles militares, e nem convocar outros: terá que propor uma solução de longo prazo que utilize mão de obra civil.