CPI do Genocídio aprova convocação de Arthur Weintraub, Filipe Martins e veta Malafaia

Além dos bolsonaristas, comissão aprovou requerimento de senadores aliados do governo que pede a convocação de nove governadores

Os irmãos Arthur e Abraham Weintraub com Bolsonaro (Reprodução/Twitter)
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A CPI da Covid-19 aprovou nesta quarta-feira (26) a convocação do ex-assessor especial do presidente Jair Bolsonaro, Arthur Weintraub, e do assessor de assuntos internacionais do governo, Filipe Martins, para prestarem depoimento na comissão.

Os senadores, no entanto, vetaram a convocação do pastor Silas Malafaia. O nome do líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo havia sido sugerido na última quinta-feira (20) pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), durante intervenção na comissão. Segundo o parlamentar, Malafaia é um dos principais conselheiros de seu pai e deveria ser ouvido.

Além dos bolsonaristas, a comissão aprovou requerimento de senadores aliados do governo que pede a convocação de nove governadores: Wilson Lima (Amazonas), Ibaneis Rocha (Distrito Federal), Waldez Goes (Amapá), Helder Barbalho (Pará), Marcos Rocha (Rondônia), Antônio Denarium (Roraima), Carlos Moisés (Santa Catarina), Mauro Carlesse (Tocantins) e Wellington Dias (Piauí).

Além desses, senadores também aprovaram a convocação do ex-governador Wilson Witzel, do Rio de Janeiro, que sofreu impeachment neste ano. De acordo com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), o sucessor de Witzel, Cláudio Castro, não foi convocado pois "não era governador a época que aconteceu" o fato.