CPI do Genocídio deve ouvir 15 integrantes do governo Bolsonaro, entre eles Paulo Guedes

Ministro deve ser questionado sobre o auxílio emergencial. Objetivo é apurar se valor foi suficiente para atender a população durante a pandemia

Foto: Carolina Antunes/PR
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A minuta do plano de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que vai apurar as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia do coronavírus, prevê depoimentos de pelo menos 15 integrantes do governo federal. Todos esses nomes, segundo o jornal O Globo, ocuparam postos de comando na pandemia.

A lista cita o ministro da Economia, Paulo Guedes, que deve ser questionado sobre o auxílio emergencial. O objetivo da pergunta, segundo o jornal, é apurar se o valor gasto com o programa foi suficiente para atender a população durante a crise sanitária.

Os ex-ministros Eduardo Pazuello, da Saúde, e Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, também serão alvos da comissão, apelidada de "CPI do Genocídio".

Senadores oposicionistas e independentes que integram a maioria na CPI definiram como estratégia de ação questionar falhas na aquisição de vacinas contra a Covid-19 e na aposta em medicamentos sem comprovação científica, como a cloroquina.

O objetivo dos oposicionistas é tentar provar que o governo, além de ter estimulado posturas contrárias à prevenção da Covid-19, agiu deliberadamente contra prefeituras e governos do estado no combate à pandemia.