Criado há uma semana, “Judeus contra Bolsonaro” conta com mais de quatro mil membros

A descrição do grupo recorda o passado de luta do povo judeu contra o fascismo e a descriminação

O grupo Judeus contra Bolsonaro. Foto: Reprodução Facebook
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Depois de “Mulheres contra Bolsonaro” e “LGBTs contra Bolsonaro”, foi criado no Facebook o grupo “Judeus contra Bolsonaro”. Na manhã desta sexta-feira (21), pouco mais de uma semana após a sua criação, o grupo contava com 4.366 membros. A descrição do grupo recorda o passado de luta do povo judeu contra o fascismo e a descriminação: “Nós temos um passado em comum de luta contra todas as formas de discriminação. Não aceitamos que um fascista possa ser presidente do Brasil. Nos unimos as demais minorias na luta contra este fascista.” Para entrar no grupo, é preciso responder três perguntas ("você é judeu?"; "é contra Bolsonaro?"; "por que quer fazer parte de um grupo judaico contra Bolsonaro?") e ser aprovado por um dos moderadores. O objetivo é evitar que apoiadores do candidato tenham acesso ao círculo virtual. Para participar do grupo, clique aqui. Em 2017, Bolsonaro faria uma palestra no clube Hebraica em São Paulo que acabou cancelada por discordância dos seus membros. Pouco depois, porém, Bolsonaro compareceu a agenda na sede do clube no Rio de Janeiro. Na época, cerca de 150 pessoas protestaram com gritos como "judeu sem memória", em alusão a Hitler. Bolsonaro chamou os manifestantes de "cérebro de ovo cozido".