Demitido por militares da Casa Civil, olavista vira assessor de Flávio Bolsonaro com salário de R$ 17 mil

Doutrinado de Olavo de Carvalho, publicitário Felipe Cruz Pedri, que escreveu manifesto do Aliança pelo Brasil, ganhou cargo no gabinete de Flávio Bolsonaro cinco dias após ser demitido por Braga Netto da Casa Civil

Felipe Pedri, novo funcionário de Flávio Bolsonaro, que já empregou Fabrício Queiroz (Montagem)
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Doutrinado árduo de Olavo de Carvalho, o publicitário Felipe Cruz Pedri foi nomeado pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) em seu gabinete no Senado cinco dias após ser exonerado pelo ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto.

A exoneração de Pedri foi publicada no dia 15 de abril. Cinco dias depois ele foi nomeado por Flávio Bolsonaro para o cargo de assessor parlamentar SF02, o de maior remuneração dentre os comissionados, que para um salário bruto de R$ 17,3 mil.

Petri havia sido nomeado na Casa Civil por Onyx Lorenzoni, que também é adepto das ideias do guru intelectual do clã Bolsonaro.

Autor do manifesto do Aliança Pelo Brasil, partido que a família Bolsonaro e seus aliados pretendem criar, Pedri escreveu, por exemplo, que "a relação entre esta Nação e Cristo é intrínseca, fundante e inseparável".

Nas redes sociais, Petri distribui tributos e rasga elogios a Olavo de Carvalho e defende com unhas e dentes as ideias do guru, entre elas a de que o coronavírus está sendo usado para a instituição de um governo comunista no mundo.

https://twitter.com/FelipePedri/status/1255478651145027590