Deputadas do PSOL-RJ pedem revogação de honraria entregue por Flávio Bolsonaro a miliciano

Flávio Bolsonaro entregou a Adriano da Nóbrega, foragido e suspeito de ligações com milícias, a medalha Tiradentes

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
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As deputadas do PSOL do Rio de Janeiro Dani Monteiro, Mônica Francisco e Renata Souza apresentaram, nesta quarta-feira (6), resolução para revogar a medalha Tiradentes concedida em 2005 pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL) a Adriano da Nóbrega, PM foragido e suspeito de ligações com a milícia. Adriano, que é ex-capitão do Bope é suspeito de chefiar o Escritório do Crime, quadrilha que pode estar envolvida com o assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. A medalha Tiradentes é a mais alta honraria concedida pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). “A Alerj precisa dar exemplo de uma casa que é transparente e que não compactua com o crime organizado. Se o Adriano Nóbrega tem relação com o Escritório do Crime, ele não pode ter dessa casa uma medalha Tiradentes que o reconhece como um cidadão digno de recebe-la. Então a gente faz esse (pedido de) revogação da medalha porque é muito importante que essa casa tenha responsabilidade com aqueles e aquelas que homenageiam. É óbvio que quem o homenageou foi Flavio Bolsonaro que possui na sua equipe familiares do próprio Adriano, então isso para a gente é muito complicado. Essa casa precisa dar respostas concretas ao que a sociedade também exige”, argumentou Renata ao Brasil de Fato.