Deputado do Novo de MG faz insinuações sexuais contra assessora e a culpa por "aparentar fragilidade"

Os ataques sexistas foram enviados no dia 18 de agosto, após a assessora defender o feminismo em um debate. A comissão de ética do partido disse que vai investigar o deputado e poderá puni-lo

O deputado estadual Bartô, do Novo em MG. (Foto: Reprodução/Facebook)
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O deputado estadual Bartô (Novo-MG) assediou a assessora política Marcela Trópia, que presta serviço ao parlamentar Guilherme Cunha (Novo), durante uma discussão em um grupo de WhatsApp do partido. “Conheço seu perfil de longe… Vc furou camisinha? É verdade isso?”, disse o parlamentar, fazendo insinuações de cunho sexual contra a assessora. A comissão de ética do partido disse que vai investigar o deputado e poderá puni-lo. A expulsão da sigla também é uma possibilidade. INSCREVA-SE para receber conteúdos exclusivos da entrevista do Rovai com o presidente Lula “Parece que o pessoal acha que só pelo fato de não estar vendo o outro na internet pode falar qualquer coisa. Ali teve um excesso, infelizmente, por parte do Bartô. Por solicitação da Marcela, enviamos todo o material confidencial à comissão de ética partidária. É difícil eu falar qual sanção ele terá, pois quem julga é a comissão, e pode nem acontecer, mas existem possibilidades, desde expulsão a até mesmo nada concreto ocorrer. Depende da comissão”, disse Bernardo Ramos, presidente estadual do partido, a Matheus Muratori, do Estado de Minas. Os ataques sexistas foram enviados no dia 18 de agosto, depois de Trópia defender o feminismo em um debate. Então, Bartô iniciou uma discussão no grupo sobre as supostas preferências esquerdistas da assessora, filiada ao Novo. “Estão questionando meu caráter, destruindo a moral de uma pessoa”, afirmou ela, que comunicou o fato às direções municipal e estadual do partido. Em nota, Bartô chamou os ataques de “chumbo trocado” e disse que a assessora usa sua condição de mulher para "aparentar fragilidade".