Deputado que teria deixado filho em apartamento de Tabata Amaral diz que está de mudança

"É lamentável que a deputada chegue à Câmara com o discurso do novo porém já começa valendo-se de práticas da velha política: com difamação, injúria e calúnias", disse Hildo Rocha (MDB/MA) sobre a nova colega de parlamento

Tabata Amaral e Hildo Rocha (Montagem/Fecbook/Agência Câmara)
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Em nota à Fórum, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA), acusado de ter deixado o filho morando em um apartamento funcional que foi sorteado para Tabata Amaral (PDT-SP), recém-chegada à Câmara, declarou que "nunca conversou" com a parlamentar, "de forma nenhuma" e ressaltou que está de mudança para outro apartamento, dentro do prazo garantido por ato da mesa da casa, de 30 dias. "Essa deputada nunca conversou comigo, nem pessoalmente, nem por telefone, de forma nenhuma. A verdade é que estou em processo de mudança de um apartamento para outro", disse, na nota, citando o ato da Mesa da Câmara Federal número 5/2011 que trata sobre o uso de apartamentos funcionais. Segundo o emedebista, "a deputada distorceu os fatos, omitiu informações e faltou com a verdade ao dizer que eu teria deixado uma pessoa ocupando o imóvel". "É lamentável que a deputada chegue à Câmara com o discurso do novo porém já começa valendo-se de práticas da velha política: com difamação, injúria e calúnias. Ela faltou com a verdade. Me preocupa muito uma pessoa dessa estar na Câmara Federal, onde nós temos que praticar a verdade", disse o parlamentar, que também gravou um vídeo nas redes sociais para comentar o fato. Versão da Tabata Tabata Amaral disse que foi surpreendida ao chegar em seu apartamento funcional em Brasília nesta sexta-feira (31): o imóvel estava sendo ocupado, de forma irregular, pelo filho do deputado Hildo Rocha (MDB-MA), antigo morador do apartamento. O homem, que não teve o nome revelado, impediu Tabata de entrar, mesmo na presença de um fiscal da Câmara. “Hoje eu fui até o apartamento funcional pro qual eu fui sorteada, junto com um fiscal da Câmara pra receber a chave e não pude entrar, porque um deputado deixou o seu filho morando nesse apartamento e foi morar em outro. Ou seja, ele estava irregularmente, ilegalmente ocupando dois imóveis. Eu liguei pra Câmara, expliquei a situação, tentei resolver e o próprio deputado falou que eu podia fazer o barulho que fosse que o filho dele não ia sair”, disse a parlamentar em um vídeo postado no Facebook.