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O ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, estará na tarde desta segunda-feira (2) na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados para explicar sobre as conversas vazadas com procuradores. Apesar da sessão estar programada apenas para as 14h, às 10h da manhã já havia fila de deputados que queriam se inscrever para fazer perguntas ao ex-juiz.
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Moro chega na Câmara mais pressionado que no Senado, principalmente pelas divulgações do The Intercept Brasil passarem agora a acontecer também com colaboração da grande mídia, com a Folha, a Veja e o colunista Reinaldo Azevedo, da BandNews. Com isso, a oposição, pretende ser mais dura com o ministro.
A presença da bancada da oposição na fila era bem forte, demonstrando uma estratégia de estremecer Moro desde o início.
Nomes como José Guimarães (PT-CE) e Afonso Florence (PT-BA), vice-líderes da oposição, Gleisi Hoffman (PT-PR), presidenta do PT, Talíria Petrone (PSOL-RJ), Marcelo Freixo (PSOL-RJ), Maria do Rosário (PT-RS), Alencar Braga (PT-SP) e Frei Anastácio (PT-PB) estiveram desde cedo na fila.
"Estamos nos preparando para enfrentarmos o Ministro Moro hoje a partir das 14hs. Ele tem obrigação de falar sobre todas as denúncias que o coloca como juiz parcial na condução do processo contra Lula, segundo o The Intercept em parceria com a Folha", publicou José Guimarães no Twitter.
Governistas como José Medeiros (PSD-MT), que fez ataques homofóbicos à Glenn Greenwald na semana passada, e integrantes do PSL também disputaram posição.
https://twitter.com/mariadorosario/status/1146042197814448128
https://twitter.com/guimaraes13PT/status/1146056592548253697
https://twitter.com/camaradeputados/status/1146045824939515904