Doria reage aos ataques de Bolsonaro: "Nunca precisei mamar na teta de ninguém"

"Vejo o Doria falando de vez em quando ‘minha bandeira jamais será vermelha’. É brincadeira! Quando estava mamando lá, a bandeira era vermelha com um ‘foiçasso’ e um martelo sem problema nenhum, né? Ihuuu, tá ok?”, disse Bolsonaro em live no Facebook

Doria usa camiseta Bolsodoria na campanha 2018 (Arquivo)
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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), reagiu nesta sexta-feira (30) aos ataques que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) lançou contra ele na noite da quinta (29), durante uma live no Facebook. "Nunca precisei mamar em teta nenhuma", retrucou o governador aos jornalistas, durante sua visita à Alemanha nesta semana. Se você curte o jornalismo da Fórum clique aqui. Em breve, você terá novidades que vão te colocar numa rede em que ninguém solta a mão de ninguém O presidente Jair Bolsonaro usou sua live semanal para disparar contra o governador de São Paulo, seu aliado até então. Bolsonaro debochou do “anticomunismo” de João Doria, disse que ele se beneficiou no período dos governos petistas e chegou a comprar jatinho com subsídios do BNDES. Luciano Huck também foi alvo do presidente. “João Doria comprou também. Explica isso aí. Só peixe. Amigão do Lula, da Dilma. Eu vejo o Doria falando de vez em quando ‘minha bandeira jamais será vermelha’. É brincadeira! Quando estava mamando lá, a bandeira era vermelha com um ‘foiçasso’ e um martelo sem problema nenhum, né? Ihuuu, tá ok?”, disse Bolsonaro. Segundo Doria, o presidente não teve a intenção de atacá-lo, porque o caso da compra dos jatos "não tem problema nenhum". "Não devolvo a ofensa nem vou entrar dentro dessa linha de confronto", disse o governador. Doria também rebateu, em tom agressivo, a declaração de Bolsonaro de que é "amigão do Lula, da Dilma". "Quero Lula e Dilma distantes, se possível do Brasil, até. Que fiquem onde estão, Lula na prisão e Dilma no ostracismo", comentou. O tucano também é visto como possível rival de Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2022, e tem feito críticas indiretas à atuação do presidente na crise do desmatamento, durante sua viagem à Europa, segundo o jornal Folha de S.Paulo. "Não vou entrar nessa polêmica", disse. "Essa informação já era pública. Já tínhamos comprado, assim como o Luciano Huck, e não tinha nenhuma caixa preta", completou.