Em ato falho, porta-voz de Bolsonaro chama chanceler de Eduardo

"Eu conversei com Otávio Brandelli (secretário-geral do Itamaraty), que está em contato com o ministro Eduardo... com o ministro Araújo, lá em Bruxelas", disse em entrevista à imprensa Rêgo Barros, por pouco não trocando o nome do chanceler real pelo de fato

Eduardo Bolsonaro na comitiva que acompanhou o pai, Jair, no G20 (Reprodução/Twitter)
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Dando as cartas de fato na política externa desde que o pai assumiu a Presidência, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) por pouco não foi "nomeado" para o cargo de ministro de Relações Exteriores do Brasil durante a viagem ao Japão, onde participa da comitiva de Jair Bolsonaro no G20. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Em ato falho nesta sexta-feira (28), o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros quase deixou escapar o desejo de Bolsonaro e do filho em ocupar o posto mais alto do Itamaraty. "Eu conversei com Otávio Brandelli (secretário-geral do Itamaraty), que está em contato com o ministro Eduardo... com o ministro Araújo, lá em Bruxelas", disse em entrevista à imprensa Rêgo Barros, por pouco não trocando o nome do chanceler real e o de fato. Chilique Em abril, durante viagem aos Estados Unidos, o ministro Ernesto Araújo teve um chilique na frente de outros ministros por causa da participação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) no encontro privado entre os presidentes Jair Bolsonaro (Brasil) e Donald Trump (EUA). O ataque de fúria aconteceu depois que Araújo leu o blog da jornalista Míriam Leitão, do jornal O Globo, em que ela afirma que o Itamaraty saiu rebaixado com ida de Eduardo para o encontro com Trump e diz que, se Araújo tivesse “alguma fibra”, ele pediria para deixar o cargo.