Em busca de proteção, ex-motorista de Flávio Bolsonaro só irá depor depois da posse, diz Noblat

O ex-motorista do filho do presidente eleito faltou pela segunda vez a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio

Queiroz com Flávio e Jair Bolsonaro (Foto: Reprodução)Créditos: Facebook
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De acordo com o blog de Ricardo Noblat, em busca de proteção, Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado Flávio Bolsonaro, só irá depor ao Ministério Público do Rio de Janeiro depois que o presidente eleito Jair Bolsonaro subir a rampa do Palácio do Planalto no próximo dia 1º. O ex-motorista do filho do presidente eleito faltou pela segunda vez, nesta sexta-feira (21) a um depoimento marcado na sede do Ministério Público Estadual do Rio (MP-RJ). Fórum precisa ter um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais Segundo o MP, o advogado do investigado compareceu à sede do MPRJ, às 14h desta sexta-feira, para informar que seu cliente “precisou ser internado na data de hoje, para realização de um procedimento invasivo com anestesia, o que será devidamente comprovado, posteriormente, através dos respectivos laudos médicos”. A defesa se comprometeu a apresentar os referidos laudos até o dia 28. Relembre o caso O motorista, que entrou na mira do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) após ser detectada uma movimentação atípica no valor de R$ 1,2 milhão em sua conta entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017, não aparece desde a divulgação das denúncias. Enquanto isso, o caso fica cada vez mais enrolado. As filhas do motorista também apareceram como contratadas do gabinete de Flávio Bolsonaro, sendo que uma delas, Nathalia de Melo Queiroz, chegou a trabalhar no gabinete do patriarca da família, Jair Bolsonaro. Em outra denúncia, consta que enquanto Nathalia assessorou o deputado estadual e senador eleito na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) trabalhava também como recepcionista em uma academia a 14 quilômetros da Alerj e fazia faculdade de Educação Física na Universidade Rio Branco, em Realengo, a 30 quilômetros da casa legislativa. Além disso, Wellington Romano, outro ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Alerj e um dos funcionários que repassou dinheiro ao motorista, em 1 ano e 4 meses como assessor, passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400. Agora que você chegou ao final desse texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais