Em entrevista a Datena, Bolsonaro diz que mandou Mourão ficar quieto. “Vice não apita, mas atrapalha”

“Não quero acusar ninguém, mas o delegado que cuida do caso trabalhou por dois anos com o Fernando Pimentel (governador de Minas Gerais pelo PT)”, insinuou o militar

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[caption id="attachment_141148" align="alignnone" width="700"] Foto: Reprodução/Band[/caption] Ainda internado no Hospital Albert Einstein, o candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSL) recebeu o jornalista José Luiz Datena, da Band, para uma entrevista. Questionado sobre as declarações do vice sua chapa, general Mourão, que disse ser a favor da extinção do 13ª salário, Bolsonaro não mediu palavras: “Ele demonstrou desconhecimento da Constituição, pois agride o trabalhador. Falei para ele ficar quieto, parar de falar, porque estava atrapalhando. Vice não apita nada, mas atrapalha muito”. Em relação à teoria da conspiração de que o atentado que sofreu teve motivação política, tese desmontada pelo Polícia Federal, Bolsonaro fez insinuações: “Não quero acusar ninguém, mas o delegado que cuida do caso trabalhou por dois anos com o Fernando Pimentel (governador de Minas Gerais pelo PT). Não quero fazer um pré-julgamento”, disse, para emendar em seguida: “O grande acerto do Centrão e do PT é o indulto para Lula”. O militar voltou a defender a opinião de que as urnas eletrônicas não são confiáveis e diz que está pronto para o segundo turno. Contudo, revelou que, segundo ordens dos médicos, ele não deve ir para a rua antes do dia 10 de outubro. “Não pretendo descumprir recomendações médicas. Pelo menos em casa eu fico mais ativo nas redes sociais”.