O Exército brasileiro adiantou todos os exercícios militares que faria no último semestre para antes das eleições, que acontecem em outubro, em preparação para uma possível "guerra" que pode acontecer a partir da disputa eleitoral.
Alinhada ao pensamento de Jair Bolsonaro (PL), inclusive em aspectos sobre a propalada volta da ameaça comunista, a força fará todos os 67 exercícios programados para o fim do ano de 2022 até setembro.
Segundo reportagem de Igor Gielow, na edição desta quinta-feira (6) da Folha de S.Paulo, o Alto Comando do Exército conversa sobre a "polarização", termo usado para a disputa direta entre Bolsonaro e Lula (PT).
"Generais e outros oficiais temem que a animosidade que consideram inevitável entre os dois grupos possa descambar para incidentes pontuais de violência ou contaminar discussões nas disputas estaduais — levando ao eventual pedido de socorro às Forças, que já estarão mobilizadas para o pleito deste ano", diz o texto.
De acordo com o jornalista, há ainda especulações sobre a reação de bolsonaristas mais radicais, que podem repetir o que houve nos EUA, com a invasão do Capitólio, caso Lula vença as eleições.