Fachin manda soltar aliado de Geddel cujas digitais estavam nas malas de dinheiro

Também foram revogadas medidas cautelares como restrições de uso de telefone e internet. Com a soltura, ele passa a responder pelo processo em liberdade

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Também foram revogadas medidas cautelares como restrições de uso de telefone e internet. Com a soltura, ele passa a responder pelo processo em liberdade Da Redação* O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, mandou soltar da prisão domiciliar que cumpria na casa dele, na capital baiana, no sábado (3), o ex-diretor-geral da Defesa Civil de Salvador, Gustavo Ferraz, foi solto). Ferraz cumpria prisão domiciliar desde o dia 23 de outubro do ano passado e passou a usar tornozeleira eletrônica no dia 16 de novembro de 2017, após o governo baiano adquirir os equipamentos. Antes disso, ele chegou a ser preso em regime fechado, junto com o ex-ministro Geddel Vieira Lima, mas depois a prisão foi convertida em domiciliar. O advogado de Ferraz, Pedro Machado de Almeida Castro, informou que a decisão de soltura atendeu a um pedido da defesa, com a justificativa de que o acusado não oferece risco e colaborou com as investigações. Também foram revogadas medidas cautelares como restrições de uso de telefone e internet. Com a soltura, ele passa a responder pelo processo em liberdade. As digitais de Ferraz foram encontradas em notas de dinheiro apreendidas em um apartamento em Salvador, ligado a Geddel. Na ocasião, a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões escondidos em malas e caixas. Segundo a PF, o dinheiro pertence ao ex-ministro e é oriundo de propina. *Com informações do G1