Flávio Bolsonaro ignora denúncias do Coaf e acusa MP de ilegalidades

Em entrevista à TV Record, o filho do presidente tentou se defender: “Não estou me escondendo atrás de foro nenhum, não tenho nada para esconder. Sou contra o foro privilegiado, mas não é uma escolha minha”

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[caption id="attachment_164768" align="alignnone" width="666"] Foto: Reprodução/TV Record[/caption] Alheio às denúncias do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), de que recebeu depósitos no total de R$ 96 mil em apenas um mês, Flávio Bolsonaro concedeu entrevista ao Jornal da Record, na noite desta sexta-feira (18), e atacou o Ministério Público. Em tom morno, a entrevista teve a intenção de mostrar o filho do presidente como sendo vítima do escândalo Queiroz.  Flávio começou afirmando que teve o sigilo quebrado ilegalmente e apontou outras “falhas na investigação” sobre as movimentações financeiras do seu ex-assessor. Fórum terá um jornalista em Brasília em 2019. Será que você pode nos ajudar nisso? Clique aqui e saiba mais “No dia 7 de janeiro fui intimado pelo Ministério Público para prestar esclarecimentos. Consultei meu advogado para saber em que condição eu estava indo depor. Foi quando um membro do Ministério Público disse que eu estava indo na condição de investigado e trouxe para mim a cópia dos autos. Até então, eu não sabia que estava sendo investigado”, alegou. “Quando tive acesso aos autos eu descobri o seguinte: o Ministério Público já estava me investigando ocultamente desde meados do ano passado. Além disso, usando vários atos ilegais. E pior: descobri que meu sigilo bancário havia sido quebrado, também de forma ilegal”, contou, surpreso. Em seguida, foi mais longe e declarou: “Não estou me escondendo atrás de foro nenhum, não tenho nada para esconder de ninguém, não me preocupo com a investigação de quem quer que seja. Sou contra o foro privilegiado, mas não é uma escolha minha”. Queiroz Em relação ao seu ex-assessor, Flávio disse: “Há uma exploração em torno desse assunto, porque ele (Queiroz) é o pivô disso. Agora, eu não tenho culpa se o cara teve um câncer e teve que tratar isso de forma emergencial. Eu fico sabendo pela imprensa, porque não tenho mais contato com ele. Nem posso, porque se não vão dizer que eu estou combinando versão. É óbvio que quanto mais ele demora, mais me prejudica. Eu não tenho responsabilidade por atos de terceiros. Ele é uma pessoa e eu sou outra”, completou. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais