O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) repassou os dois relatórios que teriam sido produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin), com informações que contribuiriam para a sua defesa no caso Queiroz, a suas advogadas e pessoas de confiança. As informações são de Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Ainda segundo o colunista, o filho do presidente recebeu os documentos pelo WhatsApp e os repassou pela mesma plataforma às advogadas. Ele também teria confirmado em mensagem que os relatórios são de autoria da Abin.
A agência de inteligência, no entanto, nega ter produzido tais documentos. O diretor-geral da Abin, Alexandre Ramagem, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (15) que o órgão não produziu os relatórios, mas admitiu que houve uma reunião com a defesa do parlamentar.
De acordo com ele, no entanto, o encontro não gerou nenhum ato formal que justifique a ação judicial. O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, também endossou essa afirmação.
Ambos sustentaram que a reunião não é ilegal, pois os papéis do GSI e Abin seria zelar pela segurança do presidente e de seus familiares. A informação é da Folha de S.Paulo.