O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) teve um novo recurso para suspender as investigações do suposto esquema de ‘rachadinhas’ que ocorreram em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) negado pelo ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
O mérito do recurso da defesa trata de supostas ilegalidades na decisão do juiz Flávio Itabaiana. O juiz foi o responsável pela autorização de quebra dos sigilos bancário e fiscal do senador em abril do ano passado.
Em março, a 3ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio determinou, por maioria, que não houve ação ilegal no caso.
A defesa de Flávio afirma que Itabaiana justificou em apenas um parágrafo todas as 87 páginas do pedido do Ministério Público que fundamentam a decisão da quebra de sigilo.
A decisão de Fisher barra pedido da defesa para levar ao colegiado da Corte a decisão do próprio ministro que, em abril, negou paralisar o caso.
O MP investiga supostos crimes de peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro no gabinete de Flávio Bolsonaro. O ex-chefe de gabinete Fabrício Queiroz seria o principal operador do esquema – ele já admitiu que recolhia parte dos salários dos servidores, mas negou crime.
Com informações do Estadão