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Após visitar Lula, nesta quinta-feira (6), na sede da superintendência da Polícia Federal em Curitiba, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), cobrou do Superior Tribunal de Justiça (STJ) o reconhecimento de que o ex-presidente já tem o direito de progredir para o regime semiaberto.
“Espero que o STJ acolha a progressão de regime. Justiça seria se não tivesse havido essa condenação, mas, diante da arbitrariedade que foi cometida contra o ex-presidente, a chamada detração é um caminho para garantir que ele recupere parte de sua liberdade e possa ajudar a política brasileira”, declarou Dino, que esteve acompanhado da vice-governadora de Pernambuco, Luciana Santos, presidenta nacional do PCdoB.
O governador do Maranhão ressaltou que Lula é a maior liderança popular do país que, apesar desse momento em que é vítima de uma prisão política, “ele ainda tem muito a dizer e a fazer pelo Brasil”.
Durante a conversa, o ex-presidente destacou a necessidade de os movimentos continuarem com as ações em defesa da democracia, dos mais pobres e, principalmente, da soberania nacional. “Não é só a política externa, mas um conceito de governo que cuida dos interesses do povo brasileiros”, disse.
“Obviamente temos todos uma visão crítica do que vem acontecendo com o Brasil e, evidentemente, essa convergência se materializou nesse diálogo”, acrescentou.
Legado
Luciana Santos lembrou a herança deixada por Lula e a aliança do PCdoB com o PT, que existe há mais de três décadas. “Temos muito respeito pelo legado que ele deixou para o Brasil. Um brasileiro que está lutando por Justiça e tem sido assertivo na defesa da soberania nacional", declarou.
Lula, acrescentou Luciana, falou sobre a “importância do Nordeste e da aliança entre os governadores contra essa agenda antipovo que está sendo imposto pelo governo federal. Ou seja, um espírito muito combativo e proativo de quem está com sangue no olho, de quem está disposto a travar as batalhas”.
Assistam ao vídeo dos depoimentos de Flávio Dino e Luciana Santos: