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O governador do Maranhão, Flávio Dino, do PCdoB, afirmou à revista Veja que foi às bancas neste sábado (15) que faria campanha para Luciano Huck em um suposto segundo turno contra Bolsonaro em 2022.
"Se o segundo turno tivesse sido entre o Bolsonaro e o Geraldo Alckmin, eu teria feito campanha para o Alckmin. Não é só votar. Claro que, se o segundo turno for entre o Huck e o Bolsonaro, com certeza estarei fazendo campanha pelo Luciano Huck", disse Dino.
"Hoje, se houvesse eleições, seria o candidato do Lula contra o Bolsonaro. Mas, daqui a dois, dependerá de uma série de fatores, como o patamar da economia e o nível de desgaste do próprio Bolsonaro. Sem medo de errar, digo que é muito mais provável que a esquerda esteja no segundo turno do que fora dele. E aí estou falando da esquerda, do lulismo", comentou.
O governador também comentou que o ex-presidente Lula tem contribuído para a formação de uma frente única progressista.
"Lula passou por um evento grave, trágico e abjeto, que foi uma prisão arbitrária. Essa prisão arbitrária cria uma série de sentimentos. No arco da história que vem para frente, eu não acredito que o Lula vá negar o que sempre fez. Ele sempre buscou amplitude. E nós só ganhamos eleições quando formamos amplitude. A resposta para a dificuldade de se formar frentes amplas não é negar a importância delas. Se fizermos isso, nos colocaremos no pior lugar que existe para a ação politica, que é o isolamento. Não se pode desejar o isolamento".