FMI corta projeção para a economia brasileira e, em déjà-vu da era FHC, ganha destaque na Globo

Os recados dados pelo FMI e reproduzidos na reportagem da Rede Globo dizem que a piora é resultado do 'considerável enfraquecimento' da 'confiança', conforme seguem 'as incertezas sobre a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas estruturais'

Página principal da Globo.com (Reprodução)
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O Fundo Monetário Internacional (FMI), ao que parece, vai voltar a dar as cartas na política econômica brasileira. Em um déjà-vu da era FHC, o grupo Globo estampou nesta terça-feira (23) na página principal do seu site - globo.com - a manchete dizendo que o "FMI corta a menos da metade a previsão de alta do PIB brasileiro". Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo Na reportagem do Portal G1, a análise do relatório "World Economic Outlook" diz que o Fundo passou a estimar uma expansão de 0,8% para o Produto Interno Bruto (PIB) do país este ano, frente à expectativa de crescimento de 2,1% projetada em abril. Os recados dados pelo FMI e reproduzidos na reportagem da Rede Globo dizem que a piora é resultado do 'considerável enfraquecimento' da 'confiança', conforme seguem 'as incertezas sobre a aprovação da reforma da Previdência e outras reformas estruturais'. A cartilha segue o mesmo modelo neoliberal imposto ao governo FHC e atualmente à Argentina, com a privatização de grande parte do setor público e a concentração do poder econômico nas mãos do sistema financeiro. No país vizinho, sob o comando de Maurício Macri, o FMI já voltou a dar as cartas na economia, com empréstimo de mais de 50 bilhões de dólares, e na disputa eleitoral, fazendo terrorismo sobre os candidatos da oposição, especialmente à chapa progressista de Alberto Fernández e Cristina Fernández de Kirchner, contrários à política de ajuste ordenada pelo fundo.