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POLÍTICA
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De acordo com informações do Painel, da Folha, o general Augusto Heleno diz não haver motivo para preocupação com a atuação dos militares no governo de Jair Bolsonaro, objeto de apreensão nos meios políticos.
Ele afirma que o papel das Forças Armadas está delimitado na Constituição e que os ministros farão seu trabalho sem interferência dos quartéis: “As prioridades são afetas a cada ministério”.
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A coluna conversou ainda com outro ex-interlocutor dos militares, este da era petista. Para ele, os futuros ministros farão tudo para evitar a politização dos quartéis, porque sabem como o prestígio das Forças Armadas custou a ser recuperado após o desgaste sofrido na fase final da ditadura militar (1964-1985).
Além de Augusto Heleno, que será o chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) no Palácio do Planalto, haverá três generais da reserva e um almirante no ministério, e outros três generais ocuparão postos no segundo escalão de Bolsonaro, que é capitão reformado do Exército.
Um outro político, que conheceu todos eles durante os governos do PT, afirma que os generais do presidente formarão um grupo coeso. Eles foram treinados para atuar como líderes executivos competentes e não têm pretensões políticas, diz.
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