Glenn lembra que Flávio Bolsonaro empregou mãe e esposa de miliciano foragido

Adriano, a quem Glenn se refere como “miliciano psicopata fugitivo”, foi expulso da corporação por fazer segurança particular da família do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho

O ex-capitão do Bope, Adriano da Nóbrega, homenageado por Flávio Bolsonaro (Reprodução)
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O diretor do The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, lembrou em sua conta do Twitter, nesta quarta-feira (9), que o então deputado estadual e atual senador, Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), empregou durante dez anos a esposa e a mãe do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como Capitão Adriano. Adriano, a quem Glenn se refere como “miliciano psicopata fugitivo”, foi expulso da corporação por fazer segurança particular da família do bicheiro Waldomiro Paes Garcia, o Maninho. O capitão, que está foragido desde janeiro, é apontado como chefe de milícia e do grupo de matadores de aluguel Escritório do Crime. O ex-oficial, que chegou a passar pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais), foi "chefe de segurança" do bicheiro José Luiz de Barros Lopes, o Zé Personal, e de sua mulher Shanna Harrouche Garcia, filha de Maninho. Nesta terça-feira, no bairro do Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste carioca, Shanna foi atingida por dois tiros quando se aproximava de um shopping na avenida Américas. Ela foi internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra, e seu quadro de saúde é estável.