Guedes pede redução de perguntas do Censo: "Se perguntar demais vai descobrir coisas que não quer saber"

Ministro da Economia sugeriu, durante a cerimônia de posse da nova presidente do IBGE, que o instituto reduza o questionário do Censo, principal pesquisa demográfica do país, a 10 perguntas; no mesmo evento, Guedes defendeu as privatizações e usou a contratação de prostitutas como exemplo. Entenda

Foto: Agência Brasil
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O ministro da Economia, Paulo Guedes, quer que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reduza o número de perguntas do questionário do Censo, principal pesquisa demográfica do país que serve de base para políticas econômicas, sociais e de saúde. "Se perguntar demais você vai acabar descobrindo coisas que nem queria saber. Sejamos espartanos, façamos as coisas mais compactas e vamos tentar de toda forma ajudar", afirmou Guedes, dando como exemplo o Censo de "países ricos" que teriam apenas 10 perguntas. A declaração foi dada na cerimônia de posse, no Rio de Janeiro, da nova presidente do IBGE, Susana Cordeiro, na tarde desta sexta-feira (22). Privatização facilitou a contratação de prostitutas  Durante o mesmo evento, o ministro da Economia voltou a defender as privatizações e, para exemplificar a suposta melhora de serviços privatizados, citou a contratação de prostitutas. “Lembrem-se que telefone era meio de luxo. Privatizamos, e entregador de pizza, todo mundo hoje tem telefone. Prostituta… Todo mundo marca seus programas pelos meios digitais. É progresso para todo mundo”, disparou.