Hospital das Forças Armadas, mantido pelo governo, vai bancar cirurgia de Bolsonaro

A unidade pertencente ao Ministério da Defesa será responsável pelo pagamento da internação do presidente no Albert Einstein, em São Paulo; o valor não foi divulgado

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
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Pela primeira vez, o Hospital das Forças Armadas (HFA), mantido pelo governo federal, vai utilizar recursos para bancar o tratamento de um presidente em uma instituição externa, de acordo com informações de Joelmir Tavares e Talita Fernandes, da Folha de S.Paulo. Segundo informações da presidência, a unidade pertencente ao Ministério da Defesa será responsável pelo pagamento da internação dele no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O valor não foi divulgado. O HFA disse à Folha que o fato é inédito. “Não foi possível encontrar algum registro de que o HFA tenha sido demandado para atender alguma despesa desse gênero pela Presidência da República. Esta é a primeira vez”, afirma, em nota. Outro fato a ser registrado é que Bolsonaro não foi encaminhado ao Einstein por médicos do HFA. Ele deu entrada diretamente no hospital em São Paulo, como um paciente comum. “No caso, trata-se de uma excepcionalidade, pois é a continuação de um tratamento de urgência já iniciado no Albert Einstein”, afirma o HFA. Sem convênio O HFA não possui convênio com o Albert Einstein. O Ministério da Defesa declara que “há um relacionamento institucional” entre as duas unidades, que não informam sobre valores e pagamentos. “Existe um convênio da Presidência da República com as Forças Armadas e será por meio deste convênio que será efetivado o pagamento ao hospital Albert Einstein”, disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros.

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