Lava Jato cumpre mandados de busca em casas de parentes de Paulo Preto

Ex-diretor da Dersa nos governos de Geraldo Alckmin e José Serra em São Paulo, Paulo Vieira de Sousa está preso, condenado a mais de 170 anos de prisão em dois processos

Paulo Preto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)
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A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta terça-feira (29) 11 mandados de busca em investigação da Lava Jato contra Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, ex-diretor da da empresa estatal paulista Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) e operador financeiro ligado ao PSDB. Familiares e pessoas ligadas ao tucano são alvos da ação que acontece na capital paulista e nas cidades de Taubaté, Ubatuba, Taboão da Serra e Itapetininga, no interior do Estado. As investigações apontam "possi?vel participac?a?o na gesta?o de pessoas juri?dicas usadas para a pra?tica de atos de lavagem, bem como em ocultac?a?o de documentos". Paulo Preto foi diretor da Dersa, empresa estatal paulista de construção e manutenção de rodovias, de 2005 a 2010, durante os governos de Geraldo Alckmin e José Serra, do PSDB. O ex-diretor da Dersa foi condenado a 27 anos de prisão pelos crimes de cartel e fraude à licitação envolvendo obras da Dersa no Rodoanel Sul e no Sistema Viário. Um mês depois, o engenheiro recebeu a pena mais alta da Lava Jato, de mais de 145 anos, por peculato, inserção de dados falsos e associação criminosa em ação sobre supostos desvios de R$ 7,7 milhões que deveriam ser aplicados na indenização de moradores impactados pelas obras do Rodoanel Sul e da ampliação da avenida Jacu Pêssego.